Balé: a quebra do padrão e preconceito do homem na dança

Ygor Aurélio, de 22 anos, começou a dançar aos 13 anos, mas foi para o balé na transição dos 17 para os 18 anos

Reportagem: Germano Neto

Um homem quando dança balé (ballet ou balet) pode enfrentar muitos desafios. Desde piadas, opiniões com discurso de ódio, entre outros tipos de barreiras, começando dentro de casa em muitas ocasiões. Para Ygor Aurélio, bailarino de 22 anos, dançar balé clássico foi a sua salvação.

“Dançar balé para mim foi tipo uma salvação. Quando comecei a dançar, pesava alguns quilos a mais, porém, acabei emagrecendo muito por conta da dança”, disse. “O balé representa uma superação da minha vida. Para mim é maravilhoso estar dançando e eu não deixo isso por nada”, afirmou.

O jovem entrou no mundo da dança aos 13 anos, mas em outro estilo, o street dance. Aos 15 anos, foi dançar jazz e na transição dos 17 para os 18 anos, entrou no balé clássico. A família de Ygor só descobriu que ele já estava envolvido na dança quando viu a sua apresentação.

“Eu não contei para ninguém, somente para os meus amigos. Teve uma apresentação e eu chamei minha mãe e meu pai para assistir. Eles me viram dançar balé e aí gostaram, mas eles descobriram assistindo. Eu não cheguei a contar para eles, mas a reação foi positiva.”