Rodolfo Tiengo, do G1, ministra oficina sobre hard news no 19° FestCom

Por Jeniffer Santos

No dia 11 de outubro, Rodolfo Tiengo, editor do G1 Ribeirão, esteve presente no 19° FestCom do Centro Universitário Barão de Mauá, e ministrou a oficina intitulada “Hard news em prática”.

Na conversa inicial com os alunos de jornalismo, ciência da computação, marketing e publicidade e propaganda, o editor relatou que não existe jornalista “café com leite”; não é porque ele é estagiário que tem o direito de errar informações. O jornalista se revela quando é proativo e demonstra grande desempenho em sua função.

O editor enfatizou a eficácia do lead no jornalismo, associando hard news a eventos como acidentes, desastres, e política. Ele usou uma analogia dramática para ilustrar o impacto repentino de uma notícia importante. Ele diz: “Imagine um domingo à tarde, às 13h, com gafanhotos pulando pela redação e tudo tranquilo, até que, de repente, chega a notícia de uma morte! Isso é hard news, caos instaurado!”

Tiengo sublinhou que uma notícia deve ser urgente, relevante e contextual, alinhada com as necessidades do público. Reconheceu que determinar o que é notícia pode ser desafiador. Para manter uma notícia competitiva, é crucial fazer questionamentos como verificar a novidade, a veracidade, a fonte e a sensibilidade do tópico.

Para que uma notícia seja verdadeiramente confiável, é fundamental contar com fontes, que podem incluir: comunicados à imprensa, notas oficiais, boletins de ocorrência, processos judiciais, dados públicos, entrevistas gravadas e documentação de eventos, postagens em redes sociais verificadas, testemunhas, moradores e fontes anônimas extremamente confiáveis.

Por meio de uma questão, ele menciona que o WhatsApp é útil para contato rápido, mas o diálogo direto é fundamental no jornalismo. Explicar detalhes por mensagem pode ser complicado, e ligar para obter informações detalhadas é preferível. Estar fisicamente presente é a melhor opção.

Tiengo destacou a importância de títulos descritivos, objetivos e relevantes para as notícias, e enfatizou a necessidade de contextualização na linha fina.