A resistência e a busca pelos direitos e deveres do cidadão preto
Por Evelyn Rodrigues e Maristela Bárbara
Brasil, cultura e mistura de raças, país de muitas etnias. A história de sua expansão destaca-se pela miscigenação e por fatores políticos que refletem a realidade atual da nação. São 5.570 municípios e a divisão em cinco grandes regiões. A mistura étnica revela a miscigenação e a importância em pensar em identidade.
Desde os tempos coloniais, o domínio e a colonização buscavam civilizar e controlar o território. Essa exploração ainda reflete nas comunidades precursoras, especialmente na população negra, que sofreu com a escravização e suas consequências prejudiciais na sociedade brasileira.
Dados estatísticos mostram um aumento de 43% na população que se auto declara preta em 2022 em relação a 2010. Esses números destacam a predominância negra, apesar da miscigenação, e reforçam a importância do resgate ancestral para a construção da cidadania e a conquista de direitos e deveres.
Os dados revelam o número de negros trazidos ao Brasil e a relação escravagista que moldou o país e as desigualdades que ainda são debatidas. A estabilização dos negros e seus descendentes continua a ser um tema relevante. Movimentos da comunidade negra simbolizam o resgate cultural e a estabilização deste grupo em relação a vários aspectos sociais, desde a plena discussão política, passando por referências culturais que também norteiam sua cidadania.
A garantia do direito de ir e vir, a busca por uma cidadania de qualidade e a valorização da identidade negra são fundamentais para reconhecer a singularidade e a resistência dessa população.
Confira o videocast em que foi abordado o tema da estética negra:
Acompanhe também a cultivação da moda preta na nossa sociedade: