EXXXQUENTA FESTCOM: 100 ANOS DO RÁDIO NO BRASIL Brasil recebe Beto Spigga E Celso Luiz

Na noite de terça-feira, dia 6 de setembro, aconteceu na Barão de Mauá nosso EXXXQUENTA FestCom. O encontro foi um esquenta para o grande evento dos cursos de Comunicação que será realizado de 3 a 8 de Outubro na unidade Independência: a FestCom. O evento Exxcquenta FestCom foi em comemoração dos 100 anos de Rádio no Brasil e contou com a ilustre participação dos comunicadores e locutores Celso Luiz e Beto Spigga, teve a mediação de Welton Garcia (radialista e nosso aluno do curso de Jornalismo) e foi organizado pelos professores Quico Soares e Jéssica Amorim. 

Durante a palestra foram abordados diversos assuntos, entre eles a rotina do funcionamento de uma rádio e as transformações do rádio no cenário tecnológico em que vivemos. Os comunicadores falaram sobre a importância das mídias  sociais e plataformas como o Spotify e os famosos podcasts, e como o rádio transformou e ainda transforma o dia a dia de milhares de brasileiros através da comunicação. 

Quando Welton perguntou “Como ainda pode existir o rádio? A internet pode acabar com ele? Qual a diferença do rádio de sua época para a atual?”, Celso Luiz  prontamente respondeu: “Como se mata uma barata com um computador? O rádio de hoje é muito democrático, diferente da década de 80, em que muitas emissoras de rádios eram elitizadas, pois não se colocava o ouvinte no ar, como se coloca hoje”. Beto Spigga também acrescentou: : “Estou na terceira geração de ouvintes, é quase impossível o rádio morrer, no momento a rádio vive sua melhor fase como campeã de audiência, mesmo com tantas outras plataformas digitais.”

É fato quea mídia praticamente acabou com o jornal impresso, mas o jornalismo e o rádio seguem seu curso de extrema importância no dia a dia do brasileiro e por todo o mundo. A comunicação e seus meios são infinitos e abundantes, tudo é inovação e o velho se reinventa, mas prevalece com suas raízes. 

Ainda durante o bate-papo, Spigga ressaltou como o trabalho com o rádio transformou sua vida e modifica o seu humor em um dia caótico de problemas pessoais. “O rádio tem essa magia, de você chegar para trabalhar e não ter como ficar triste, naquele momento todos os problemas somem”. Disse ainda que só após a transmissão cessar que ele pensava nos problemas do dia a dia. Beto diz também não imaginar a difícil situação de ser um comunicador televisivo ou que precise “mostrar a cara”, “Com certeza é muito mais difícil disfarçar o humor de um dia não tão bom.” O locutor também compartilhou algumas situações de constrangimentos ao vivo que são inevitáveis, e a dica foi seguir adiante e deixar para trás.

Em uma pergunta sobre o mais temido jabá, uma forma de “corrupção”, Spigga responde com sinceridade “Acredito que em qualquer lugar ou situações exista o jabá, porém, hoje, é muito mais difícil de ser em rádios ou até mídias sociais, pois, as parcerias vieram com tudo e fazem a maior diferença tanto para a emissora como para o recompensado”. 

Comemorados os 100 anos de rádio no Brasil, juntamente com o Bicentenário da Independência do Brasil, o dia 7 de setembro de 2022, ficará para a história e marcado para alunos dos cursos de Comunicação. São muitas histórias, vitórias e muitas transformações que nosso rádio sofreu durante seus 100 anos. A comunicação não para nunca, e o rádio? Nunca morrerá! 

Texto: Lívia Louzada e Giulia Gasparini